terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ainda somos os mesmos?

Eu, filh@ da Solidão e do Indivíduo! Sim, muitas gerações reclamam seus pais, justificam seus atos pela filiação. Cabe dizer, Freud explica? Agora, também eu quero reclamar os traumas dessa minha estranha filiação.
Como filh@ do Indivíduo posso acreditar que vivo só. Ainda que saia para a rua e lá encontre muit@s iguais a mim! Mas como filh@ que bem aprendeu com seu pai (a figura paterna é fundamental!), o individualismo que me foi ensinado me faz estranhar-me no outro, estranhar o outro. Não é tempo de solidariedade...
Pois vou dizer algo, os pais mentem. A feroz Solidão, minha mãe, mentiu! Fez-me crer que o tempo é de solidão, mas o tempo é de construção; minha, sua, de todos nós... Nosso tempo humano. Inventamos a solidão, podemos também (re) inventar a solidariedade!?


 Bruna Sichi Gonçalves
 Professora de Sociologia do CIEP 252

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