segunda-feira, 6 de agosto de 2012



Bate Bola
com
MARCELO DE LIMA HENRIQUE

No segundo bimestre desse ano, o CIEP Brizolão 252 - João Baptista Cáffaro teve a honra de receber em suas dependências para um Bate Bola com os seus alunos (palestra), o ilustre árbitro de futebol, Marcelo de Lima Henrique.
                                            



Nesse encontro, De Lima contou um pouco de sua história, as etapas pelas quais passou – um menino de família humilde, estudante de escola pública, que hoje além de fuzileiro naval, graduado em Serviço Social é árbitro federado pela FERJ e quarto lugar no ranking de árbitros da FIFA –. E, descontraidamente, contou alguns episódios de sua vida, as dificuldades que surgiram e as conquistas que celebra, deixando um grande exemplo de superação aos nossos jovens.
          Nossos alunos o receberam com muito carinho e puderam interagir fazendo-lhe perguntas ao final da palestra, que gentilmente respondeu a todas. Estavam presentes os alunos do Ensino Médio e Fundamental e, nas aulas que se sucederam, como conclusão do encontro, os alunos do 1º ano do Ensino Médio (1001, 1002, 1003 e 1004) e do 2º ano do Ensino Médio (2001 e 2002) – turmas da professora de Língua Estrangeira (Espanhol), Sonali S. de Abreu – deveriam produzir um texto partindo das questões apresentadas: Quem é Marcelo de Lima Henrique?; Para você, qual foi o momento mais interessante da apresentação do árbitro da FIFA?; O que você aprendeu neste grande encontro?  
              Segundo a professora Sonali, os textos redigidos surpreenderam e emocionaram-na. E da mesma maneira que os alunos ouviram nesse Bate Bola que é preciso lutar sempre pelos seus sonhos, ao ler os trabalhos, a professora também renovou as suas forças para continuar contribuindo para a educação e formação de nossos jovens.



Acompanhe alguns trechos selecionados:

               
“[...] Para mim o momento mais interessante e emocionante da palestra, foi quando Marcelo de Lima Henrique comentou sobre a sua caminhada até hoje. Ele falou sobre as dificuldades que passou durante a sua trajetória; também falou que, como todos os alunos, ele estudou numa escola pública, e nem por isso deixou de ir atrás do seu sonho. (Glaucy Kelly C. Silva - 1001)

“[...] O mais me chamou a atenção nesse árbitro e a simplicidade e o tempo que ele consegue tirar para fazer tudo o que ele faz: ser árbitro, fazer palestra, comparecer ao batalhão etc.[...]” (Igor Rocha - 1001)

“[...] O momento mais importante de sua apresentação foi quando ele falou se sua história, ele é de família humilde, que saía da escola para ajudar o pai [...]. Apesar de tudo isso ele estudou, se esforçou e se tornou fuzileiro naval e árbitro de futebol (um dos melhores). [...]” (Amanda da S. Moura - 2001)


 “[...] O momento mais importante da apresentação foi quando ele falou que [...] um treinador teve a audácia de oferecer R$ 100,00 para que ele viesse a roubar para o time, mas ele soube sair deste mau momento com honra, caráter e humildade. [...]” Maykou C. A. Barreto – 2002)

“[...] E também aprendi que devemos ser humildes, não devemos deixar nossas origens, devemos sempre lutar pelos nossos sonhos, se quisermos ser alguém na vida devemos acreditar, basta tentar e estudar.” (Ronan P. Reis - 1001)

“[...] Acredito que ele sofreu algum preconceito por morar em uma cidadezinha [...], mas mesmo assim ele alcançou seu objetivo. O lugar onde moramos não quer dizer nada, se tivermos confiança em nós mesmos e acreditarmos chegar onde queremos. [...]” (Tainá C. Oliveira - 1001)

“[...] Eu aprendi dessa história que quando sonhamos com algo não devemos desistir, não importam quais são os sonhos, não devemos olhar para o tamanho da das dificuldades que estarão a nossa frente, pois, as oportunidades não são para os ‘ricos’ ou para pessoas com a condição social melhor do que a nossa, as oportunidades mesmo sendo mínimas são para todos, basta querermos e termos força de vontade.” (Nayara Rodrigues - 1001)
 
“[...] Eu aprendi que nada na vida é impossível quando sabemos onde queremos chegar, pois não é o destino que determina o nosso futuro, mas sim nossas escolhas e atitudes.” (Glaucy Kelly C. Silva - 1001)

“[...] nessa conversa eu aprendi a nunca desistir dos meus sonhos e sempre lutar em busca daquilo que eu quero. Lutar sempre é preciso, perder às vezes sim, mas desistir nunca.” (Carolaine N. Rosa - 1002)

“[...] Eu aprendi que a pessoa para chegar alto na vida tem que ser humilde e nunca se desprender de suas raízes, [...]” (Rodrigo P. Feitosa - 1002)

“[...] Tive um aprendizado muito grande com essa palestra, não importa raça, se a pessoa é pobre ou rica, se é de classe alta ou baixa, o importante é seguir seus sonhos com um único objetivo, o de lutar e conseguir realizar todos os seus sonhos, quebrar todas as barreiras, e o principal, jamais dar ouvidos as pessoas que só te colocam pra trás e quando conseguir chegar ao seu objetivo, jamais esquecer sua origem [...]” (Andreza F. da Silva - 1002)

“[...] Eu aprendi algo importante é preciso estudar pra ser alguém na vida, para não contar com a sorte. E seguir o exemplo de vida de Marcelo de Lima Henrique, que foi aluno de escola pública e chegou onde chegou por ser tão dedicado. [...]” (Talita S. da Silva - 1004)

“[...] Sua história de vida e de superação nos faz acreditar que o estudo e a força de vontade ajuda em nosso futuro de vida, e que tudo é possível se acreditarmos em nós mesmos.” (Bárbara F. Campos - 1004)


“[...] Voltando a falar desse homem tão determinado que veio de escola pública, ele é um grande exemplo para quem estuda em escola pública, porque também pode realizar seus sonhos [...]” (Carla de S. Conceição - 1004)

“[...] Eu aprendi que [...] sempre em perseverança e determinação você, eu e qualquer pessoa é capaz de realizar seus sonhos, tem que ter perspectiva e visão de futuro. Estudar é principal (é claro) sem o estudo você não consegue nada. [...]” (Camila dos S. Conceição - 1004)

[Eu aprendi que] “é preciso lutar muito, passar por vários obstáculos na vida para conseguir nossos ideais.” (Elisabete A. da Costa - 2001)

“[...] O momento mais importante para mim na palestra do árbitro da FIFA foi quando ele falou que lutou como a maioria dos brasileiros para chegar onde ele chegou dando e sendo exemplo, [...]” (Josué R. de Souza - 2001)

“[...] Neste dia eu aprendi muita coisa, como: perseverança, atitude, dinamismo; sempre entregar tudo nas mãos de Deus, sempre andar de cabeça erguida, ter maturidade para admitir que errou e sempre buscar fazer tudo com excelência e perfeição. [...]” (Gelsiane Cristina Souza - 2002) 





A professora Sonali salienta que é muito bom trabalhar em uma escola que não somente dá liberdade para o trabalho, mas incentiva e apóia projetos que buscam o desenvolvimento de discentes e docentes. Apropriando-nos das palavras de Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia (Paz e Terra, RJ, 2001), podemos dizer que o CIEP 252 [Se move] como educador porque, primeiro, [se move] como gente.     








Registramos também o nosso imenso prazer em receber o árbitro de futebol Marcelo de Lima Henrique e os nossos sinceros agradecimentos ao atender gentil e bondosamente o convite para bater bola e fazer gols incríveis na partida educacional de nossos alunos.








Este trabalho foi desenvolvido no 2º Bimestre de 2012, no CIEP Brizolão 252 João Baptista Caffaro, Tánguá/ RJ, pela professora de Língua Estrangeira – Espanhol, Sonali S. de Abreu, na unidade desde 2009. 












segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mensagem aos professores


"Tudo começou com um decreto imperial, de 15 de outubro de 1827, que trata da primeira Lei Geral relativa ao Ensino Elementar. Este decreto, outorgado por Dom Pedro I, veio a se tornar um marco na educação imperial, de tal modo que passou a ser a principal referência para os docentes do primário e ginásio nas províncias. A Lei tratou dos mais diversos assuntos como descentralização do ensino, remuneração dos professores e mestras, ensino mútuo, currículo mínimo, admissão de professores e escolas das meninas.
A primeira contribuição da Lei de 15 de outubro de 1827 foi a de determinar, no seu artigo 1º, que as Escolas de Primeiras Letras (hoje, ensino fundamental) deveriam ensinar, para os meninos, a leitura, a escrita, as quatro operações de cálculo e as noções mais gerais de geometria prática. Às meninas, sem qualquer embasamento pedagógico, estavam excluídas as noções de geometria. Aprenderiam, sim, as prendas (costurar, bordar, cozinhar etc) para a economia doméstica.
Se compararmos a lei geral do período imperial com a nossa atual lei geral da educação republicana, a Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), persegue ainda ideais imperiais, ao estabelecer, entre os fins do ensino fundamental, a tarefa de desenvolver a “capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo”. Portanto, mais de um sesquicentenário da lei, perseguimos os mesmos objetivos da educação imperial.
Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinar
Aprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor. 
De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança
Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança, 
E não ser um perpetuador das desilusões.
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.


(Antonio Pedro Schlindwein) 

Enquanto toda sociedade moderna,nos crucifica,julgando-nos como "descansados" ou "sem-coragem" para buscar outro ofício,nos mantemos à procura da melhoria do ensino e não desistimos de nossos sonhos e utopias.
Parabéns a nós,Verdadeiros Heróis da Resistência!





Mieli Costa 
Professora de Língua Portuguesa do 

CIEP 252



terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Ciep 252 me treina para a vida

            Sempre é fácil rotular as pessoas do que ajudá-las. É muito mais cômodo dizer que o meu aluno é indisciplinado, irresponsável e que não tem mais jeito do que ouvi-lo e tentar ajudá-lo a refletir sobre o seu comportamento. Mas, nós, professores, não somos super-heróis! Contudo podemos e devemos ajudar a transformar alguns cenários.
O ano escolar se inicia, as expectativas são boas... e o que encontramos.... indiferença, cremos ser essa a melhor expressão para definir o relacionamento que os alunos mantém conosco. Falamos às paredes, pedimos algumas vezes a sua atenção, quase a suplicamos, e os nossos rogos literalmente se vão com o vento...
                Ah, o que lhes aconteceu no final de semana é mais importante; o Sms que receberam é mais interessante e é preciso respondê-lo agora; a música nova que baixaram da Internet tem de ser enviada pelo Bluetooth à turma inteira... ou o auge da tecnologia, não podem deixar de ver o Scrap ou comentário dos amigos no Orkut, no Facebook, no Twitter, no Youtube etc.,  através do celular na rede captada pelo Wi-Fi do aparelho, ou pelos planos oferecidos das operadoras.

Professor, o que o senhor tem pra falar mesmo?! Fale rápido, porque não tenho muito tempo para prestar atenção no senhor e no seu falatório blá-blá-blá... Bom, segundo os dicionários, “professor” é aquele que ensina. Segundo os alunos, “professor” é aquele que enche a paciência!

O que fazer?! Haveria solução?! Foi querendo conquistar a preciosa atenção de meus aprendizes que lhes propus uma maratona, assistir o filme Coach Carter – Treino para a Vida; refletir sobre a temática apresentada e a realidade dos próprios alunos de nossa escola; debater as questões e fazer uma autoavalição.  
Os alunos da 1ª série do Ensino Médio (1001/ 1002/ 1003), nas aulas de Língua Estrangeira – Espanhol, assistiram o filme Coach Carter – Treino para a Vida, conforme sinopse e imagem que seguem,

Sinopse

A história real e inspiradora de um treinador que decide mostrar os diversos aspectos dos valores de uma vida ao suspender seu time campeão por causa do desempenho acadêmico dos atletas. Dessa forma, Ken Carter recebe elogios e críticas, além de muita pressão para levar o time de volta às quadras. É aí que ele deve superar os obstáculos de seu ambiente e mostrar aos jovens um futuro que vai além de gangues, prisão e até mesmo do basquete.

Informações Técnicas
Título no Brasil:  Coach Carter - Treino para a Vida
Título Original:  Coach Carter
País de Origem:  EUA / Alemanha
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 136 minutos
Ano de Lançamento:  2005
(extraídos de: http://interfilmes.com/filme_15628_Coach.Carter.Treino.para.a.Vida-%28Coach.Carter%29.html)








e, ao final da apresentação, como era previsto, debatemos e contrapomos com a realidade do Ciep 252 algumas questões, por exemplo, como era a escola; e, como eram os alunos da escola em que o filme faz alusão; quais eram as estratégias do treinador; e, como os alunos avaliavam o filme e qual era a sua melhor mensagem.














Foi muito produtivo e me alegrou bastante ver os meus alunos, antes dispersos, indiferentes, participando e reconhecendo suas falhas com a escola e com os seus estudos. Como mostram alguns trechos do que os alunos da turma 1003 escreveram na ficha avaliativa do filme:


É um ótimo filme que mostra a realidade do dia-a-dia e um filme muito bem baseado na história real. Ele [o treinador Carter] preparou os seus alunos para a vida e livrou-os das drogas e da morte, mostrou que ser um jogador não é tudo na vida, e sim, ter uma escolaridade boa, dar respeito às pessoas e ser mais educado. (Guilherme N. Bandeira)

O filme ensina muito. Ensina que devemos seguir regras. A mensagem que nos passa é: devemos nos preocupar com os estudos, porque sem eles nós não vamos ser ninguém na vida. (Samara Moreira)

Eu avalio o filme como um conselho, a melhor mensagem é para deixar o medo de lado e ter firmeza em tudo. (Thaís C. Carvalho)

(...) a mensagem que o filme passa é de não desistir do nosso futuro e levar a sério os nossos estudos. (Eriane de O. Teixeira)

Ótimo, afinal, as pessoas que vêem o filme tem uma visão muito melhor da vida. Se fizermos tudo com muita responsabilidade e dedicação, com certeza teremos um grande objetivo alcançado. (Sabrina C. de Souza)

O filme é muito bom e mostra que nunca devemos desistir e sempre lutar mesmo que tudo pareça difícil. (Priscilla S. Costa)

Eu achei um filme ótimo porque envolve jogos extraordinários e transmite uma ótima mensagem: sem estudo e caráter você não vai a lugar nenhum. (Maykou C. A. Barreto)

Um excelente filme, nos mostra que devemos esperar mais da gente. (João Pedro F. Pinto)

Achei interessante porque os objetivos dos alunos foram alcançados com muito esforço. No último jogo eles perderam, mas saíram de cabeça erguida. (Priscila da S. Pacheco)

Um filme bem informativo. É que o esporte não é tudo. Que além do esporte tem o estudo, até ir para a faculdade. (Dayane V. Francisco)

Uma história que ajuda a ter interesse na escola; aprendemos que devemos alcançar os nossos objetivos. (Daniela da S. Teixeira)

Um filme muito bom. Prepara as pessoas para a vida e faz com que as pessoas pensem no futuro. (Brayan R. Figueiredo)

Legal, pois fala de uma história real e ajuda a entender que devemos alcançar os nossos objetivos; e a prender a respeitar regras. (Thiago da S. Freire)

(...) A mensagem é muito boa. Ajuda a entender que devemos alcançar nossos objetivos e cumprir com nossas tarefas. (Thamires R. Buqueroni)


Como é gratificante ver que, ao contrário do que eu mesma poderia imaginar, os jovens têm, sim, alto poder de reflexão e têm expectativas para o seu futuro! Sinto que os nossos esforços dentro da sala de aula, professores, não têm sido em vão.
                Porém, a atividade não chegou ao fim, a proposta que encerra essa atividade foi distinta para cada turma. As turmas 1001 e 1002 produziram cartazes que continham mensagens em espanhol traduzidas para o português, o conteúdo desses cartazes era: os alunos da turma 1001 deveriam criar frases que motivassem toda a escola a se dedicar aos estudos, visando a ascensão profissional, acadêmica e cultural; já os alunos da turma 1002 também deveriam criar frases em espanhol traduzidas para o português, porém o enfoque seria motivar a toda a escola a trocar a indisciplina e a violência pela gentileza e o respeito ao próximo:







            Os cartazes foram expostos pelos corredores da escola para cumprir o seu objetivo, sensibilizar, motivar, provocar reflexão e produzir frutos e seriam avaliados pela criatividade das frases, conteúdo das mensagens e respeito às estruturas dos idiomas neles trabalhados.        

Com os alunos da turma 1003, a temática persiste, mas a produção deu um salto à tecnologia, conhecida e dominada por essa geração cibernética. Em grupos, eles deveriam criar um vídeo que motivasse todos os alunos da escola a valorizarem a EDUCAÇÃO [a formação escolar: foco nos objetivos e resultados acadêmicos; o relacionamento com os professores, alunos, funcionários; a conservação do prédio, salas e banheiros; a disciplina e a dedicação aos estudos; aquisição de cultura etc.], como ponte para o êxito pessoal e profissional. Segue abaixo o link do trabalho de: Thiago da S. Freire, Sabrina C. de Souza, Samara M. da Conceição, Eriane de O. Teixeira e Daniela da S. Teixeira, um dos grupos que conseguiu alcançar os objetivos da proposta feita e os critérios de avaliação: criatividade, dinamismo e seriedade: 




Confesso publicamente a minha surpresa e o meu contentamento ante o resultado!

            O vídeo foi exposto a algumas turmas do Ensino Médio – porém nosso projeto é expô-lo a todas as turmas –, os produtores comentam a razão da atividade aos colegas e compartilham a ideia de: Educação, podemos fazer a diferença...














 
         Empreender este trabalho com meus alunos foi um desafio pra mim mesma, o mau comportamento de alguns, a indiferença de outros me levaram, primeiro, a questionar-me: estou na profissão certa?

Não aguento mais àquela turma; Fulaninho não me deixar dar aula; Eu vou deixar essa turma...

Essas e outras frases nós já ouvimos de algum professor em algum momento difícil de sua jornada. Às vezes eu penso que realmente seria mais fácil abandonar mesmo a turma e assumir outra. No entanto, logo, logo estaria repetindo as mesmas frases. Então, realmente não há mais solução! É, não haveria se nos esquecêssemos do princípio primeiro de nossa missão: propiciadores de desafios, agentes transformadores da sociedade e formadores de opinião.
Finalmente, após algumas reflexões, revisei o meu papel, como educadora e repensei o meu planejamento. Em princípio, os próprios alunos me perguntaram o que o filme Coach Carter – Treino para a vida e as atividades que se seguiram tinham a ver com minha área, Língua Estrangeira – Espanhol. Sim, o questionamento era pertinente, mas a sua finalidade era e ainda o é, na minha comunidade e em muitas outras, imprescindível: levar esses meninos e meninas a descobrirem o seu valor e potencial; despertá-los para a dedicação e disciplina com os estudos; motivá-los a investir em si mesmos e encorajá-los a ir além das paredes da escola, isso tem tudo a ver, sim, com a matéria que lhes ministro, com o juramento que fiz e com a missão que recebi: a de EDUCAR.      



[¿Cuál es su peor miedo?]

“Nuestro mayor temor no es ser inadecuados. Nuestro mayor temor es que somos poderosos sin medida.
Es nuestra luz, no nuestra oscuridad lo que más nos asusta. Si vives tímidamente no servirás al mundo.
No tiene nada de iluminado el encogerse para que la gente no se sienta insegura a tu lado.
Todos estamos destinados a brillar como los niños. No sólo algunos de nosotros sino todos.
Y al dejar que nuestra luz brille inconscientemente le damos permiso a otros de hacer lo mismo. Al liberarnos de nuestros propios miedos nuestra presencia automáticamente libera a otros.


[ Qual é o seu maior medo?]

“Nosso maior medo não é sermos inadequados. Nossos maiores medos são o de sermos poderosos além da conta.
É nossa luz e não a nossa obscuridade que mais nos apavora. Ser pequeno não serve ao mundo.
Não há nada de sábio em se encolher para que as outras pessoas não se sintam inseguras ao seu redor.
Nós todos fomos feitos para brilhar, como as crianças. Não está em alguns de nós, está em todos.
E na medida em que deixarmos a nossa luz brilhar, nós inconscientemente damos às outras pessoas a permissão para fazer o mesmo, na medida em que nos liberamos de nosso medo. Nossa presença automaticamente libera os outros”

(Nelson Mandela, no discurso de posse como presidente da África do Sul – Textos conforme a dublagem do filme: Coach Carter – Treino para a Vida, 2005)


     
Este trabalho foi desenvolvido no 2º Bimestre de 2011, no CIEP Brizolão 252                                                                                                                                                  João Baptista Caffaro – Tánguá/ RJ, pela professora de Língua Estrangeira – 
                                  Espanhol, Sonali S. de Abreu, na unidade desde 2009.


Sonali Silva de Abreu
Professora de Espanhol

Profissões – assunto inquietante para o Ensino Médio


             Nas aulas de Língua estrangeira – Espanhol do CIEP 252 nas turmas da segunda série do Ensino Médio (2001, 2002 e 2003), a professora Sonali S. de Abreu parte do conteúdo lexical las profesiones – o nome das profissões no idioma estudado – para ajudá-los a pensar um pouco nesse inquietante tema.
Sabe-se que essa é uma fase importante na vida do estudante dessa faixa etária, a terceira série do E. M. se aproxima e, a pergunta que não quer calar é: o que vai ser quando sair da escola? Vestibular?! Que curso fazer na faculdade?! Como ingressar no mercado de trabalho?! Quantas e angustiantes questões.
Calma! Ainda há tempo para uma boa escolha. É preciso, claro, estar antenado, capacitar-se:  aprender alguns idiomas, atualizar os conhecimentos de informática e  multimídias, estudar o mercado de trabalho e, sobretudo, conhecer-se! Nada mais importante do que conhecer e reconhecer as suas competências e habilidades no momento de tomar essa importante decisão.
É por isso que, ao aprender os nomes de algumas profissões em espanhol, através de uma prévia pesquisa realizada pelos próprios alunos na Internet e depois sintetizada e democratizada a todos da turma:

Las Profesiones

el Profesor / la Profesora
el Médico / la Médica
el Fontanero
el Albañil
la Ama de casa
el / la Periodista
el / la Policía
el Ingeniero / la Ingeniera
el Arquitecto / la Arquitecta
el Basurero
el Psicólogo / la Psicóloga
el Enfermero / la Enfermera
el Científico / la Científica
el Informático
el Panadero
el Mecánico
el Cocinero / la Cocinera
el Abogado / la Abogada
el Actor / la Actriz
el / la Cantante
el / la Deportista
el / la Dentista

 os alunos motivados pelos temas propostos por sua professora : Las profesiones del futuro (As profissões do futuro – turma 2001); 


Turma 2001
Las profesiones que conozco (As profissões que conheço – Turma 2002);












Turma 2002 

e Las profesiones de mis sueños (As profissões dos meus sonhos – turma 2003)















Turma 2003
prepararam cartazes para expor nos murais da escola, como mostraram as fotos anexas, e os debateram em sala de aula coordenados pela sua professora, que apresenta alguns comentários de seus discentes, tais como: o aluno Uállafe de O. Silva (2001) ao comentar as profissões do futuro, lembra que a demanda do mercado hoje gira em torno de petróleo e gás; e é também por essa questão que o aluno Alefy F. M. dos Santos (2001) quer ser arquiteto; já Beatriz R. da Silva (2001) ainda não definiu uma profissão, comenta que gosta de muita coisa, então não sabe em que profissão investirá. A dúvida nessa área é natural, como observamos na maioria dos alunos da turma 2002, eles ainda não escolheram a profissão que vão seguir, porém a aluna Kézia Q. Antunes  já sabe muito bem em que se profissionalizará, ela comenta que escolheu advocacia inspirada no que o seu pai atualmente se dedica. A profissão dos sonhos dos alunos da turma 2003 tem base nos sonhos de infância, àquela em que eles já pensavam realizar mesmo pequeninos. E a aluna Viviane R. da Conceição chamou a atenção para a questão: profissão e autoestima; na verdade, o perigo de escolher uma profissão somente pelo retorno financeiro, ou por imposição, etc, fatores que causam frustrações e a baixa autoestima de muitos profissionais.     

O saldo final da atividade é muito positivo, afirma a profe1 Sonali, os estudantes mostraram que realmente se interessam pelo tema e estão atentos ao momento importante que a sua cidade e arredores estão vivendo com o Pólo Petroquímico localizado nessa região metropolitana. É bom saber que os nossos alunos se preocupam com o seu futuro, buscam qualificações em cursos e querem fazer a diferença na sua sociedade – afirma a professora.  

Este trabalho foi desenvolvido no 2º Bimestre de 2011, no CIEP Brizolão 252 João Baptista Caffaro – Tánguá/ RJ, pela professora de Língua Estrangeira – Espanhol, Sonali S. de Abreu, na unidade desde 2009.

1- profe – forma carinhosa, na língua espanhola, para referir-se ao professor ou a professora.



 Sonali Silva de Abreu
 Professora de Língua Espanhola